Lisboa nos Limites _ Rota clássica do EliseuBike :)


........Apetece dizer que esses burocratas criaram passagens rápidas para todos os espaços longínquos menos para os que nos ficam próximos!… ou melhor ainda,.. desenharam e mandaram construir ligações rápidas para todos os espaços menos para espaço nenhum..
Paradoxo?
E o que é uma antiga estrada militar ou azinhaga ser cortada por um tornado de betão (A2)?
Que saiba os homens foram criando as cidades e fizeram-nas crescer lentamente, com o tempo, desde há centenas de anos.
De há centenas de anos até aos anos 70 do século passado as malhas cresceram lenta e inteligentemente.





Partes urbanas como Bairro Alto, a Baixa de Pombal, ou mesmo o plano do Eng. Ressano Garcia nas Avenidas Novas, e os novos planos, como Alvalade e Olivais misturaram-se e acolheram as estruturas e malhas urbanas complexas do passado.
Os técnicos do traçado viário em poucos anos, e nomeadamente após os anos 70 e 80 quase descaracterizam tudo!
Bem sei que agora as ditas redes, estruturas e malhas de comunicação têm que estar próximas e velozes, à velocidade de um clic.
É a nova malha Universal. que transformou a tertúlia e a mudou de local!.......
( Parte de um texto dos Limites.)
Eliseu


Um passeio que procura ir para além dos casulos de transporte da cidade pós-moderna, que procura transpor a barreira entre o centro e a periferia, entre o monumental e o marginal, procura criar uma interacção social directa, livre de mediação, com aqueles que são mais excluídos, que procura ultrapassar a tendência para a defesa dos interesses privados em detrimento dos interesses colectivos, que transpõe o ideal da cidade coesa, integrada e aberta.
Também na transposição entre a fluidez e a fragmentação social do espaço, arriscamo-nos a ser portadores de novos olhares, ideias e intenções, de diálogos, interesses e visões que ora se encontram ora desencontram num constante rendilhar de percursos que se conflituam e questionam, mas que acima de tudo participam e fazem participar nas novas possibilidades da cidade de Lisboa...
.( Parte  de Daniel Lobo.)
Fotos de Daniel Lobo




......Será que são as heterogeneidades culturais que nos dispersam? E que os elementos de cultura homogénea tendem a partilhar o mesmo espaço e que quando se tenta misturar, para evitar guetos, dá buraco? Sabemos que polos importantes (um tribunal, um palácio de congressos ou de desporto, uma escola) dignificam um espaço e criam compromissos de coexistência permitindo novas vivências e espaços partilhados.
De meio do século passado a urbanística moderna tentou isso no terreno!
Sabemos que os modos de vida criados e os novos meios tecnológicos geraram uma grande dissociação entre o espaço de criação, de referencia, e o espaço da vida quotidiana.......
( Parte de um texto dos Limites.)
Eliseu




Propomos navegar para perceber os vários aspetos cíclicos da Cidade, ou melhor bicicletar para nos afogarmos nas diversas tempestades das muitas correntes do inevitável trio: Social, Económico e Político, e que teimam em fustigar-nos na estrutura urbana da nossa digna "civitas".,,,olhar a organização ou a desorganização espacial, o espaço de certeza, de glória e até de decadência, depois da queda do império e do renascimento.
Vamos ficar de fora do sistemas defensivos da Cerca Moura e da Muralha Fernandina, e das diversas estruturas que se criaram e se desenvolveram no tempo, embora comecemos o passeio no centro Simbólico do Iluminismo da cidade de Pombal.
( Parte de um texto dos Limites.)
Eliseu





Pelos Limite de Lisboa é um convite para uma viagem de bicicleta de aproximadamente 45km e a uma reflexão pelas diversas características suburbanas, sociais e periféricas, na margem administrativa e geográfica da cidade de Lisboa. E claro, sem esquecer a purga física e emocional que o pedalar por uma vasta extensão de kms pressupõe!

Mas não é cansativo porque o percurso é quase plano... O tempo no selim é que será o principal fator de desgaste.

( Parte de um texto dos Limites.)
Eliseu 
A introdução de novas tecnologias de comunicação no quotidiano das sociedades contemporâneas em todo o mundo permitiu uma crescente participação social, política e cultural, em particular das pessoas e regiões mais marginalizadas (Sheller 2004). As redes sociais suportadas por telemóveis ou computadores têm criado novos tipos de comunidades e de redes sociais com interesses partilhados, tanto formadas em espaços físicos como em ciberespaços (Wellman, 2001), formando assim a base dos novos públicos. Mas o efeito de exclusão que estas redes implicam, tanto por escolha ou por falta de meios, está a dificultar uma participação verdadeiramente democrática, e a sugerir a tendência para uma crescente incapacidade de engajamento com a vida pública.
Para Mimi Sheller, nos contextos de comunicação móvel e de “urbanismo fragmentado” (Graham e Marvin, 2001) os espaços públicos não existem mais na sua forma “moderna” de ruas e praças, de espaços semipúblicos para reunir e falar como os cafés, e da esfera pública dos media como os jornais, rádio e televisão e agora a internet. A noção de novo público para Sheller baseia-se nos novos tipos de ‘comunidades pessoais’ e ‘networking personalizado’ produzidas pelas redes sociais e suportadas por computadores e telemóveis, em que as comunidades se formam tanto em espaços físicos como em cyberespaços.
Sheller adopta a versão de urb
.( Parte  de Daniel Lobo.)
Fotos de Daniel Lobo



A cidade é geralmente vista como lugar em que os pobres estão predestinados à periferia, às piores áreas, aquelas que são mais desvalorizadas, mais sensíveis ambientalmente. A falta de alternativas formais de cidade perante os baixos rendimentos dos mais desfavorecidos resultam na auto-produção dessas alternativas pelos que delas têm necessidade.
Múltiplas inovações de iniciativa pública têm sido realizadas em Portugal para intervir sobre este fenómeno, reconhecidas internacionalmente pelo seu impacto e carácter emancipador, principalmente o Serviço de Apoio Ambulatório Local, mas também outros mais recentes como a Iniciativa Bairros Críticos, o Orçamento Participativo e o programa BipZip, no município de Lisboa. Para além destes foram implementados em Portugal pela primeira vez dois programas de qualificação de subúrbios, o PROQUAL (lançado em 2002) e o Urban II (lançado em 2002-2006), precedidos pelo Programa Especial de Realojamento (PER) implementado em 1993. Apesar dos avanços, existem territórios que persistem em situação de grave precariedade e exclusão sócio-espacial há várias décadas, nos quais alguns dos programas acima referidos já intervieram, mas que não foram suficientes para a resolver. São alguns exemplos o bairro da Torre em Loures, o bairro Terras da Costa em Almada ou o bairro Alto da Cova da Moura na Amadora.
Texto e fotos de Daniel Lobo



Com a introdução progressiva do automóvel na cidade a metrópole adapta-se e submete-se ás vicissitudes do automóvel, e dos seus movimentos pendulares e ocasionais entre centro e periferia... Vamos sentir isso no corpinho! :)
Sugerimos sair do Cais das Colunas em direção a Norte.
Afastamos-nos assim da cidade total do Iluminismo, da cidade ideal do Renascimento, passamos na cidade Industrial onde a linha férrea do Norte tem um papel preponderante, e perceberemos a derivada progressista do Higienista oitocentista. Mais para a frente cruzaremos laivos da cidade Fordista, do Urbanismo Moderno.
Mas, claro, e como comenta Ignasi Solá-Morales, "a realidade urbana já não se pode ver como um todo unitário mas, antes pelo contrario, como algo que nos aparece como a justaposição de estratos diversos".
( Parte de um texto dos Limites.)
Eliseu



Lisboa afinal é pequena.. são só  45 km pelos limites!
Circunvalação pelos Limites de Lisboa é um passeio de bicicleta longo mas quase plano.
Durante a manhã e parte da tarde, com almoço depois do meio no “Parreirinha de Carnide”.
Neste percurso procura-se a descoberta das periferias e dos limites geográficos de Lisboa.
Lisboa é muito vasta mas finita.
( Parte de um texto dos Limites.)
Eliseu



Fazemos passeios à medida :)



In solidarity with the children of bairro da Torre



• Departure and Arrival Location: Terreiro do Paço (Praça do Comércio)
• Departure time: 9:30 am
• Lunch: bairro da Torre, Camarate, Loures
• Arrival time: 5:30 pm


Registration
Please send an email to bikeeliseu@gmail.com with your name and in the subject write "Registration on the bike tour by the limits of Lisbon"

Contribution for the tour
From 15 € with lunch included (can pay at Torre neighborhood after lunch or until 30th of September by bank transfer to the account 0033 0000 4546 1209 5120 5)

THE CONTRIBUTION WILL REVERT TO THE COSTS OF LUNCH AND THE REMAINDER FOR THE CREATION OF A COMMUNITY BIKE REPAIR SHOP FOR THE CHILDREN OF BAIRRO DA TORRE!

Note: anyone who wishes to participate and is not able to contribute will be our guest (includes lunch)! (subject to a limited number of participants)


OBS:

1) We will only do this tour if there are at least 10 people registered.
2) In case of adverse weather conditions or any other impediment we will communicate by email in advance.
3) Lunch will be a typical dish from São Tomé - Cachupa de Carne - and includes a drink.

To know more:

For any other information please call Eliseu on +351 968 952 775 (preferably after 6 pm)


This event will have the collaboration of Architect Daniel Lobo, master in Urban Studies and PhD student in Urbanism at FA-ULisboa.

Sports greetings,
EliseuBike

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