Ideias do Eliseu33 para a implantação de uma Pista de Gelo na Zona de Lisboa



Porque não temos um  EQUIPAMENTO PARA  A  PRÁTICA DE DESPORTOS OLIMPICOS E DE LAZER.em pista de gelo coberta?


  • Portugal e a Grécia são os únicos Países Europeus que não têm uma Pista de Gelo de carácter permanente e com as dimensões que permitam a prática das cinco modalidades Olímpicas em vigor.

Até o País que no passado insistimos em conquistar tem uma.. Sim, Marrocos tem uma pista de gelo autêntica!


  • Lisboa para além de Atenas são as únicas Capitais  Europeias que não têm uma Pista de Gelo de carácter permanente e com dimensões que permitam a prática das cinco modalidades Olímpicas em vigor. 
Madrid tem várias....

Mas então o que se passa connosco...?

Qual a razão para que nunca tivesse havido um investimento nessa área? Reparem que...
.. Nem Estatal nem Privado!                  Medo? ..... (...só somos arrojados pelo mar adentro e temos medo do frio ?)
....Preconceito? 

Se me permitem.... No meu ponto de vista há várias formas de provar a um Promotor muito receoso da aplicação económica ou mesmo do  negócio com este equipamento (pista de Gelo) num  País quente como o nosso é um bom investimentos.    E num futuro próximo um grande êxito a todos os níveis.

Em minha opinião basta que: 
  1 – Provar, através de um estudo económico e sua apresentação, que uma boa gestão de funcionamento criará a curto prazo lucros que ultrapassam rapidamente o investimento e a dispendiosa manutenção energética.
Temos bem perto de nós um bom exemplo_  O mais recente recinto onde os Linces Lusos ( equipa de hóquei no gelo de Portugal) vão jogar ... _Em GRANADA!

2 - Provar que é possível baixar o custo da manutenção, do equipamento e da construção da obra permitindo ao investidor uma maior tranquilidade na Gestão, que se pretende também sustentável, mas que de facto tem alguns riscos por não estarmos num País com tradição nas modalidades praticadas em recinto de gelo e por sermos um povo com preconceitos infundados em relação a uma pista de gelo.


É do segundo ponto que, como arquitecto, que vos vou descrever. Deixo o primeiro para os Gestores, Economistas e Profissionais da área. Ok?


No ponto 2 entendo que há ainda dois modos de abordagem.

Uma forma que há anos me parece óbvia de abordar o aliciamento para a obtenção de pistas de gelo neste País solarengo e de temperaturas amenas.

A maioria dos residentes no nosso Pais tem a ideia estabelecida de que somos "uma linda terra de pescadores, muito sol e extensa costa com muita areia e praias". Em parte é verdade... E a Serra da Estrela e o Gerês não são Portugal?

No imaginário e na fantasia de grande parte dos portugueses a palavra GELO não existe nem mesmo nas terras frias como a Covilhã, a Guarda ou Bragança... Mas, vamos ao Google e podemos descobrir que todas essas terras tem grandes piscinas Municipais, que como sabemos para aquecer precisam de excessivos gastos de energia.

Realmente nunca temos temperaturas de 50º negativos, como acontece nalgumas cidades do Canadá ou do Norte da Europa. 

Pensamos que o desporto tradicional é a bola em campos relvados (como sabemos, muito caros em manutenção) e que como lazer devemos praticar desportos de praia como o surf. (onde agora a Nazaré é rainha).

Nunca se fala dos Campeonatos de Esqui ou de Snowboard na Serra da Estrela, e eles ACONTECEM com frequência :)

Quais são então em minha opinião as duas formas mais fáceis de aliciar Promotores para a construção de uma grande infraestrutura sem tradição nem (ainda) motivação no actual contexto Nacional?

Então:

A - Para os Promotores Privados de facto o exemplo do recinto novo de Gelo da cidade de Granada onde actualmente estamos a realizar o torneio é o mais apropriado, se juntarmos as energias sustentáveis alternativas (como por exemplo os painéis fotovoltaicos que podemos ver na imagem que adiciono do MARL - Mercado Abastecedor de Lisboa).

E se a construção tiver em consideração bons materiais térmicos Nacionais de revestimento e contenção térmica, como é o caso da nossa cortiça, tanto melhor.

Para além das Tecnologias Solares, ditas activas de aquecimento de água e de produção de electricidade (fotovoltaica), aconselhamos para o nosso clima a utilização das chamadas tecnologias Solares Passivas - CLIMATIZAÇÃO NATURAL DOS EDIFÍCIOS POR VIA SOLAR PASSIVA.

Tudo isto dilui os riscos de investimento e de manutenção se por outro lado, como já muitos de nós propomos, houver um "Estudo de Viabilidade Económica" e de exploração bem estruturado e realista para a amortização rápida do capital investido. (O ponto 1 descrito de início).

B - Um outro meio de se conseguir a manutenção sustentável deste dispendioso equipamento para um Pais onde de facto as temperaturas raramente descem abaixo dos 0º é a aplicação da vantajosa "lei da termodinâmica."

Em que consiste a aplicação da TERMODINÂMICA?

Seria maçador descrever, mas muito simplesmente podemos referir que para se produzir calor é necessário libertar frio... Afaste o frigorífico de sua casa da parede e vai reparar que por trás ele deita frio...

Então temos frio e calor na mesma maquina produzidos por uma fonte de energia.

Assim, uma entidade Pública ou Organismo Institucional que pretende construir ou recuperar uma piscina Municipal (que necessita da produção de Calor) Vimos nós e sugerimos: -Senhor Autarca (Presidente de uma Instituição de Utilidade e Benfeitoria Publica), porque não encosta a sua piscina a uma pista de gelo (que necessita de frio) e, empregando os princípios termodinâmicos satisfaz dois equipamentos ao repartir os gastos, realizando o sonho de muitos cidadãos? :) 

E se a fonte de indução de energia, os materiais e os métodos construtivos forem os mesmos dos aconselhados no ponto (A) temos uma optimização na Obra.

Atenção que no ponto A nunca aconselhamos a construção de dois dispendiosos equipamentos (a piscina!) quando só se deseja um - a Pista de gelo... Seria uma loucura...
No ponto B a pista vem por acréscimo e sedução porque já houve uma vontade e uma adjudicação para uma piscina... Faço-me entender? 

Não é fácil explicar isto :)


Pista de gelo versus piscina. Duas construções? Já pensaste que podem estar no mesmo imóvel com uma única cobertura, fundações e infraestruturas?

Há de facto o gasto acrescido num novo equipamento mas depois a Edilidade Pública fica com dois elementos de persuasão e gratificação para a População a um gasto energético sustentável - ou seja, o mesmo indutor de energia com a aplicação dos princípios termodinâmicos aconselhados, satisfazem e rentabilizam 2 equipamentos essenciais e primordiais para os portugueses - UMA PISTA DE GELO Municipal e uma piscina Municipal :)


Eliseu33_ um dos Loucos !   :)

3 comentários:

  1. Sempre te considerei e considero um grande defensor desse projecto para desportos no Gelo. Como muitos, tb estou contigo na defesa da primeira e das próximas pistas de gelo para Portugal Espalho esse teu querer que transporta a Vontade de multidões... Parabéns Eliseu, parabéns amigo, parabéns Exmo, Sr Arquitecto Eliseu. Xicoracao triplo.

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  2. Também sonho com um pavilhão de gelo em Portugal.
    Melhor que Lisboa, é preferível tentar em cidades pequenas que têm algum dinheiro para investir, terrenos mais baratos e vivem aflitas para atrair ou fixar população.
    Covilhã, Oliveira do Hospital, Guarda, Viseu são prioridades porque têm a serra e a neve por perto.
    Se não estiveres a brincar, conta ou contem comigo para ajudar na criação do projeto e na apresentação.
    Sou profissional de gestão do desporto, já trabalhei na UEFA dentro do futebol e criei uma Liga de baseball em Portugal.
    Conheço a realidade do desporto nos Estados Unidos e a nossa.
    Deixo o meu contacto: hugo.barreto.almeida@gmail.com

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    1. OLA Hugo...Vamos voltar a pensar neste assuntoe uma pista de gelo ?

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